Mais um capítulo na novela envolvendo a eleição da nova direção do campus da UFCG em Cajazeiras, foi protagonizado na manhã de hoje (06), quando o diretor interino do Centro de Formação de Professores, Cesário Almeida, chamou o feito à ordem.
O mesmo convocou os representantes das duas chapas, a comissão eleitoral e a mesa apuradora dos votos, para anunciar que, na condição de presidente do CONSAD e autoridade para quem foi endereçada a determinação judicial de apurar os dois votos pendentes, iria autorizar a apuração dos mesmos, desautorizando a decisão tomada no inicio da noite de ontem, pela mesa apuradora, que havia computado os votos como nulos, sem, no entanto, abri-los para apurar a quem eram destinados.
O mesmo convocou os representantes das duas chapas, a comissão eleitoral e a mesa apuradora dos votos, para anunciar que, na condição de presidente do CONSAD e autoridade para quem foi endereçada a determinação judicial de apurar os dois votos pendentes, iria autorizar a apuração dos mesmos, desautorizando a decisão tomada no inicio da noite de ontem, pela mesa apuradora, que havia computado os votos como nulos, sem, no entanto, abri-los para apurar a quem eram destinados.
O professor Cesário Almeida foi mais além e fez uma orientação, por escrito, ao presidente da comissão eleitoral, professor Wellington Bezerra, dizendo que a determinação judicial era clara com relação à apuração dos votos e que da sentença não cabia questionamento ou interpretação, como fora feito pela mesa apuradora.
Mesmo com muito tumulto e tentativas do representante da chapa da professora Lígia Calado, para que não fosse apurado o voto de Marcelo Pinheiro, o presidente da comissão eleitoral colocou ordem na sala e mandou que a mesa apuradora apurasse os votos, registrando-se mais um impasse, pois o presidente da mesa apuradora, Raimundo Carirí, exigiu, também por escrito, a determinação da comissão e, só assim, os votos foram apurados, já por volta das 14:30min, cumprindo a sentença judicial na íntegra, mas com a ressalva, na ata, de que o resultado final não será feito administrativamente, ou seja, vão aguardar o desembargador federal confirmar o vencedor.
Após a apuração dos dois votos, o resultado do pleito realizado em novembro foi alterado e o professor Antonio Fernandes foi eleito como novo diretor do CFP, com uma margem muita apertada, em virtude do peso diferenciado dos votos –(Antonio Fernandes 50,16% dos votos e Lígia Calado 49,84%), tendo como vice o professor Carlos Davidson.
A decisão tomada pelo diretor Cesário Almeida, evitou o posicionamento do judiciário sobre a posição tomada pela mesa apuradora, na noite da quarta-feira, entendida pelos advogados de Antonio Fernandes como desobediência a ordem judicial, já que um dos advogados já estava no TRF, em Recife, protocolando um pedido de prisão para os envolvidos no episódio.
Essa nova situação não resolve a pendência, já que as partes já disseram que vão continuar buscando assegurar os direitos que cada um acha que tem, quer seja na seara do judiciário, ou administrativamente.
FONTE: Blog do Adjamilton Pereira
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