Uma denúncia contra o legislativo cajazeirense vem ganhando grande repercussão na cidade de Cajazeiras. Para surpresa da população, a família do alcoólatra Claudenor Soares da Silva, mais conhecido por “Coruja” descobriu, através do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que o mesmo era Assessor Especial de um vereador de Cajazeiras.
A família de Claudenor descobriu que o mesmo era Assessor Especial do vereador Kléber Lima (PTB), e recebia um salário de R$ 678 mensalmente.
O caso foi denunciado a imprensa na semana passada, após a morte de “Coruja”, vítima de cirrose. O fato é que a família assegura que o rapaz nunca recebeu um só centavo, nem desenvolvia o trabalho de assessor, pois vivia nas ruas da cidade bêbado diuturnamente.
A família de Claudenor informou também, que ele havia revelado antes de morrer que o vereador o teria levado para um cartório da cidade, onde assinou um documento, porém, não sabia de que se tratava.
Claudenor era de família humilde e para ser sepultado na última quinta-feira (15), a família recorreu a prefeitura para pedir o caixão.
No início deste ano, o vereador Jucinério Félix (PTB) divulgou os nomes de todos os seus assessores e pediu que os colegas seguissem seu exemplo, porém, em vão.
O vereador foi procurado para dá sua versão dos fatos, mas não atendeu as ligações da redação. Já o presidente da Casa Legislativa, Nilson Lopes (Nilsinho-PSD), afirmou que não tem nada haver com as assessorias dos vereadores.
Perguntado se Kléber Lima vai responder a algum procedimento instaurado pela Câmara Municipal, o presidente afirmou que não, pois os assessores não são obrigados a prestar serviço e toda negociação fica a cargo do vereador.
“Eu apenas faço o pagamento. Não tenho nada a declarar, nem tenho nada haver com isso”. Disse Nilsinho.
FONTE: Diário do Sertão
Um comentário:
A familia pode entrar com uma denuncia JUNTO AO MPE de enriquecimento ILICITO do vereador + improbidade administrativa. Isso, se o falecido "nunca" tiver recebido os vencimentos. Agora, A VIÚVA, pode também requer a pensão junto ao INSS, pois o falecido era vinculado ao RGPS.
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