quarta-feira, 10 de julho de 2013

Servidores da Cagepa entram em greve por tempo indeterminado na Paraíba

Os servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) iniciaram uma greve na manhã desta quarta-feira, dia 10. A categoria reivindica um reajuste salarial de 9%. De acordo com  a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto da Paraíba (Stipdase-PB), todos os serviços estão suspensos, exceto abastecimento e manutenções de grande porte. Ainda segundo o sindicato, a adesão ao movimento grevista é de 100%. A Cagepa tem pouco mais de três mil funcionários.
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, informou que a proposta apresentada pela empresa foi de 5% de reajuste no salário e no vale-alimentação, com a implantação de forma parcelada. Em nota , ele confirmou que ficou agendada para a próxima sexta-feira, dia 12, na sede da Superintendência Regional do Trabalho, a realização de uma nova rodada de negociações entre a diretoria da empresa e membros dos dois sindicatos que representam a  categoria.

Os servidores grevistas se concentraram na frente da Cagepa, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira. Em Campina Grande também acontece uma mobilização em frente ao prédio da concessionária no Centro da cidade.

Segundo o presidente do Stipdase-PB, uma reunião entre os representantes da categoria e a direção deve acontecer ainda nesta quarta  na sede da empresa . “A empresa está oferecendo 5%  , não considerado nem a inflação do período. E essa proposta é dividida em cinco vezes de 1% de janeiro até agosto”, afirmou o presidente do Stipdase, José Reno.

De acordo com Reno,  a reivindicação é de 9% porque a categoria tem tido perdas salariais desde 2002. O sindicalista afirmou, contudo, que os servidores aguardam uma contraproposta que seja diferente dos 5% oferecidos. “Nós estamos abertos à greve”, disse.

O presidente da Cagepa revelou que a expectativa da diretoria é que haja um entendimento com as entidades sindicais na próxima sexta. Ele ressaltou que a atual situação financeira da Companhia impede a concessão de um reajuste de 9%, como foi sugerido pelos sindicatos.

FONTE: G1.globo.com/pb

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