terça-feira, 14 de maio de 2013

Gestão de Miguel Félix à frente da Comissão de Árbitros da Paraíba vira alvo de críticas.

A situação da arbitragem paraibana definitivamente não é nada confortável. Com um quadro totalmente sucateado, sem um trabalho mínimo no que tange a renovação, a Paraíba vem cometendo a insensatez de escalar um árbitro de 48 anos, na série A do estadual local.
Desde que tomou posse como chefe da Comissão de Arbitragem da Paraíba, Miguel Félix que foi apontado como uma boa alternativa na época, infelizmente de uns tempos pra cá tem deixado e muito a desejar no cargo, e por conta disso as críticas com relação ao péssimo trabalho que o dirigente vem fazendo, só aumentam cada vez mais.

Renovação

Na Paraíba a média de idade dos árbitros de “elite”, é de 34 anos. Com um quadro totalmente envelhecido, o estado não tem feito nada para mudar esse triste panorama e por conta disso alguns especialistas do apito, atestam que se as coisas continuarem como estão, daqui a um tempo as coisas tendem a piorar, já que sem perspectivas de futuro, alguns poucos profissionais de qualidade que estão filiados a Federação Paraibana de Futebol, poderão migrar para outras Federações.

O melhor do estado quase não é escalado

A maior vitrine da arbitragem paraibana é o soldado da Polícia Militar, Renan Roberto. Embora seja constantemente escalado em competições organizadas pela CBF, o árbitro que é tido como número 1 no estado, sabe-se lá por qual motivo infelizmente não é aproveitado pela péssima Comissão de Miguel Félix, que ao invés de dar oportunidades a quem de fato merece, lamentavelmente não tem critério ao alinhavar as suas escalas e por conta disso os clubes deverão pedir arbitragem de fora, para as finais do Campeonato Paraibano deste ano.

Árbitros da cidade de Miguel Félix tem prioridade nas escalas

Como um Presidente de Comissão, que mora a cerca de 300 km da cidade sede de sua Federação, pode chefiar um cargo? Essa é a pergunta que a opinião pública deve fazer a Presidenta da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene de Araújo Gomes, que desde 1989 é quem manda e desmanda no futebol paraibano, já que foi ela a única responsável por essa contratação que já deu o que tinha que dar.

Pelo fato de morar bem longe da capital, Miguel Félix vem dando prioridade nas escalas no campeonato estadual, para os árbitros de sua cidade, já que dessa forma, ele pode pegar “carona” e com isso não precisa gastar com gasolina ou passagens de ônibus.

Fazendo uma pesquisa nas escalas, há casos de árbitros que nem da CBF são, mas que apitam mas que os árbitros que fazem parte do quadro nacional. Curiosamente alguns desses profissionais são da mesma ou próximos da cidade de Miguel Félix.

Um teste físico pra lá de contestável

Mesmo sendo realizado em João Pessoa em uma das piores pistas do país, o teste físico ao qual os árbitros paraibanos são submetidos chega beirar o absurdo. Segundo fontes do Voz do Apito, há relatos de que os tempos nas provas não são respeitados, fazendo com que muitos árbitros despreparados, acabem sendo aprovados.

Porém como não há uma prova contundente com relação a isso, a CBF deve ficar atenta a essa situação e por este motivo todo o teor das denúncias que recebemos, será passado para a Corregedoria de Arbitragem da entidade, que deverá apertar a fiscalização daqui pra frente.

Alvo das denúncias, Miguel Félix não foi encontrado

A reportagem do Voz do Apito tentou insistentemente falar com o Presidente da Comissão de Árbitros da Paraíba, que é alvo dessas denúncias, para que ele viesse a público se defender. Porém Miguel Félix não foi encontrado.

Obs: Todas as informações publicadas acima, foram devidamente pesquisadas pela nossa reportagem. É bom deixar claro que "nenhum" árbitro atuante quis falar, ou mesmo denunciar por motivos óbvios. Porém a nossa reportagem irá até a Paraíba, ver de perto a vergonha que tem sido a gestão de Miguel Félix, à frente da CEAF-PB.

FONTE: Vozdoapito.com.br

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