Desde que tomou posse como
chefe da Comissão de Arbitragem da Paraíba, Miguel Félix que foi apontado como
uma boa alternativa na época, infelizmente de uns tempos pra cá tem deixado e
muito a desejar no cargo, e por conta disso as críticas com relação ao péssimo
trabalho que o dirigente vem fazendo, só aumentam cada vez mais.
Renovação
Na Paraíba a média de idade
dos árbitros de “elite”, é de 34 anos. Com um quadro totalmente envelhecido, o
estado não tem feito nada para mudar esse triste panorama e por conta disso
alguns especialistas do apito, atestam que se as coisas continuarem como estão,
daqui a um tempo as coisas tendem a piorar, já que sem perspectivas de futuro,
alguns poucos profissionais de qualidade que estão filiados a Federação
Paraibana de Futebol, poderão migrar para outras Federações.
O melhor do estado quase não é escalado
A maior vitrine da arbitragem
paraibana é o soldado da Polícia Militar, Renan Roberto. Embora seja
constantemente escalado em competições organizadas pela CBF, o árbitro que é
tido como número 1 no estado, sabe-se lá por qual motivo infelizmente não é
aproveitado pela péssima Comissão de Miguel Félix, que ao invés de dar
oportunidades a quem de fato merece, lamentavelmente não tem critério ao alinhavar
as suas escalas e por conta disso os clubes deverão pedir arbitragem de fora,
para as finais do Campeonato Paraibano deste ano.
Árbitros da cidade de Miguel Félix tem prioridade nas escalas
Como um Presidente de
Comissão, que mora a cerca de 300 km da cidade sede de sua Federação, pode
chefiar um cargo? Essa é a pergunta que a opinião pública deve fazer a
Presidenta da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene de Araújo Gomes, que
desde 1989 é quem manda e desmanda no futebol paraibano, já que foi ela a única
responsável por essa contratação que já deu o que tinha que dar.
Pelo fato de morar bem longe
da capital, Miguel Félix vem dando prioridade nas escalas no campeonato
estadual, para os árbitros de sua cidade, já que dessa forma, ele pode pegar “carona”
e com isso não precisa gastar com gasolina ou passagens de ônibus.
Fazendo uma pesquisa nas
escalas, há casos de árbitros que nem da CBF são, mas que apitam mas que os
árbitros que fazem parte do quadro nacional. Curiosamente alguns desses
profissionais são da mesma ou próximos da cidade de Miguel Félix.
Um teste físico pra lá de contestável
Mesmo sendo realizado em João
Pessoa em uma das piores pistas do país, o teste físico ao qual os árbitros
paraibanos são submetidos chega beirar o absurdo. Segundo fontes do Voz do
Apito, há relatos de que os tempos nas provas não são respeitados, fazendo com
que muitos árbitros despreparados, acabem sendo aprovados.
Porém como não há uma prova
contundente com relação a isso, a CBF deve ficar atenta a essa situação e por
este motivo todo o teor das denúncias que recebemos, será passado para a
Corregedoria de Arbitragem da entidade, que deverá apertar a fiscalização daqui
pra frente.
Alvo das denúncias, Miguel Félix não foi encontrado
A reportagem do Voz do Apito
tentou insistentemente falar com o Presidente da Comissão de Árbitros da
Paraíba, que é alvo dessas denúncias, para que ele viesse a público se
defender. Porém Miguel Félix não foi encontrado.
Obs: Todas as informações
publicadas acima, foram devidamente pesquisadas pela nossa reportagem. É bom
deixar claro que "nenhum" árbitro atuante quis falar, ou mesmo
denunciar por motivos óbvios. Porém a nossa reportagem irá até a Paraíba, ver
de perto a vergonha que tem sido a gestão de Miguel Félix, à frente da CEAF-PB.
FONTE: Vozdoapito.com.br
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