Os docentes decidiram ainda retomar as aulas na próxima quinta-feira,
16, em decorrência da morte e sepultamento do aluno Emerson, estudante
do curso de Biologia.
A assembleia que resultou no fim da greve começou polêmica. O
presidente da ADUEPB José Cristovão Andrade disse que apenas os
professores associados ao sindicato tinham direito a voto, o que deixou
alguns professores insatisfeitos.
Na Assembleia, o comando de greve analisou o reajuste que foi concedido na última sexta-feira (10). A resolução do Conselho Universitário (Consuni) deu um aumento de 5,83%, sendo 3% para ser aplicado agora em maio e os outros 2, 83% para o mês de outubro. Na semana passada a Reitoria publicou resolução concedendo reajuste a categoria. Na ocasião, esclareceu que, desde o início da paralisação das atividades dos servidores técnico-administrativos e professores da Instituição, esteve sempre aberta ao diálogo com as categorias, na tentativa de encontrar uma alternativa para atender as reivindicações de técnicos e docentes e evitar prejuízos para a comunidade acadêmica.
O reitor Rangel Junior enfatizou que longo de todo o período grevista, foram realizadas dezenas de reuniões com os respectivos comandos de greve, nas quais a Administração Central relatou, minuciosamente, as condições financeiras da Instituição, mostrando ser impossível viabilizar o reajuste de 17,7% pleiteado, uma vez que, no ano passado, a UEPB havia elaborado um orçamento de R$ 309 milhões para 2013, mas a peça orçamentária aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) foi de R$ 241 milhões, já incluindo R$ 10 milhões de emenda parlamentar.
O indeferimento dos recursos, que mantive a ilegalidade da greve dos
professores, foi do ministro Felix Fischer. A decisão foi tomada ainda
no dia 7 de maio, mas só foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico
desta terça-feira (14).
O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça. O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
A greve dos docentes da UEPB durou 75 dias, tendo afetado 22 mil alunos distribuídos nos 8 Campus da instituição.
O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça. O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
A greve dos docentes da UEPB durou 75 dias, tendo afetado 22 mil alunos distribuídos nos 8 Campus da instituição.
FONTE: Pbagora.com.br
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