Os servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em greve desde março, vão retornar ao trabalho na quarta-feira (25).
A decisão foi tomada durante uma reunião do comando do movimento na manhã desta quarta-feira (18) e foi confirmada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB). Cerca de 5 mil funcionários das duas instituições estão integrando o movimento.
A decisão foi tomada durante uma reunião do comando do movimento na manhã desta quarta-feira (18) e foi confirmada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB). Cerca de 5 mil funcionários das duas instituições estão integrando o movimento.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, por meio de uma liminar, o fim imediato do movimento dos funcionários das universidades e institutos federais brasileiros. Pela decisão judicial, todos os servidores que paralisaram as atividades devem retornar imediatamente ao trabalho.
“Durante a reunião, seguindo uma orientação nacional, decidimos por retornar ao trabalho de forma conjunta na próxima quarta-feira. Nesse mesmo dia será realizada uma assembleia em João Pessoa e também em outras cidades do estado, para homologar essa decisão”, disse o presidente licenciado do Sintespb-PB e integrante do comando de greve em João Pessoa, Severino Ramos.
Severino disse que até o início da tarde desta quarta-feira o Sintesp-PB ainda não tinha sido notificado pelo STJ. “Independente disso, decisão judicial tem de ser cumprida e nós vamos cumprir. Mas também vamos expor à Justiça as razões que nos levaram à greve”, completou o dirigente sindical.
Entre as reivindicações do servidores estão o reposicionamento dos aposentados na tabela salarial e a racionalização de cargos, pois nas duas instituições existem cerca de 300 e muitos deles semelhantes nas atribuições.O terceiro item questionado pelo Sintesp-PB é a inserção de trabalhadores terceirizados em funções estratégicas das universidades.
FONTE: G1 Paraíba
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