Servidores e alunos se envolveram em um conflito durante um protesto em frente à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na manhã desta quinta-feira (3). O vídeo publicado no Facebook mostra o momento em que uma funcionária joga pedras e areia contra universitários que tentavam entrar no campus I de Bodocongó, em Campina Grande. Ela também se deita na entrada da universidade para impedir a passagem de veículos.
O reitor Edilson Amorim disse ter sido "pego de surpresa" com a manifestação e, quanto ao atrito entre sindicalistas e estudantes, afirmou que deve ser repensada a ação do sindicato em barrar os universitários. A diretoria do Sintespb/UFCG, que representa a categoria, foi procurada pelo G1 mas não atendeu às ligações. Luciano Mendonça, da diretoria da Adufcg, que representa os professores, lamentou os excessos ocorridos.
Na filmagem, é possível perceber que uma funcionária questiona a um estudante "por quê não chama a polícia?", outro pede "respeito ao movimento" e um terceiro ainda diz que "eu sou capaz de cometer um crime aqui e vocês sãos os responsáveis".
Enquanto uma servidora arremessa objetos contra um estudante que tenta abrir a entrada principal do campus, acontecem discussões. Quando a corrente que fechava os portões é finalmente arrombada, a funcionária se deita na frente de um carro para impedir a entrada de veículos.
A paralisação e o fechamento dos portões da universidade nesta quinta-feira aconteceu em protesto à adesão da UFCG à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para os hospitais universitários Júlio Bandeira, em Cajazeiras, e Alcides Carneiro, em Campina Grande.
O reitor afirmou que a decisão foi tomada pela gestão por falta de diálogo com o Conselho Universitário e devido a demandas judiciais que iriam prejudicar o funcionamento dos hospitais, determinando o fim das contratações por excepcional interesse público.
FONTE: G1 Paraíba
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