As notificações de casos suspeitos de dengue aumentaram em 49% na Paraíba, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta terça-feira (5). O levantamento abrange o período de 1º de janeiro até 19 de outubro deste ano, com 16.557 casos notificados, em comparação a igual período do ano passado, com 11.101 casos.
Segundo a SES, o resultado vem da melhora na captação de informações nos serviços de saúde e do trabalho realizado pelos técnicos junto aos municípios. Os casos graves de dengue na Paraíba registraram uma queda de 13,82% no mesmo período, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado na última segunda-feira (4) pela Gerência Executiva de Atenção a Saúde.
De acordo com os dados divulgados, foram registrados 131 casos graves de dengue na Paraíba contra 152 casos no período anterior. Segundo o boletim, também foram notificados 16.557 casos suspeitos de dengue, com 7.028 já confirmados para Dengue clássica e 3.401 descartados.
"Em relação ao número de notificações em igual período do ano de 2012, observamos um aumento de 49% (11.101 notificações) das notificações dos casos suspeitos, que vem a ser resultado da melhora na captação dessas informações nos serviços de saúde e ao trabalho realizado pelos técnicos do Estado junto aos municípios", afirmou a gerente de Vigilância em Saúde, Talita Tavares.
O boletim confirmou três mortes, sendo uma por dengue em Campina Grande e duas classificadas como óbitos por outras causas: um em Esperança e o outro de Campina Grande.
Dos 10 casos que estavam em investigação, restam, ainda, sete óbitos que seguem em suspeição. No mesmo período do ano passado, a Paraíba registrou 19 mortes concluídos por outras causas e 11 para dengue nos municípios de Itabaiana (1), Olho d’água (1), Patos (1), João Pessoa (7) e Bayeux (1).
A gerente de vigilância comentou que o número de casos graves da doença não aumentaram e os óbitos se mantiveram no mesmo padrão dos anos anteriores, o que valida que o aumento das notificações não refletem uma situação de gravidade.
"Tendo esse entendimento o trabalho para o agravo não fica limitado apenas na interrupção da transmissão da doença, sendo importante a estruturação dos serviços de saúde para o atendimento aos casos suspeitos e evitando assim os óbitos", avaliou a Talita Tavares.
FONTE: G1 Paraíba
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