A reserva de recursos hídricos da Paraíba continua minguando. Há um ano, a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) havia registrado que 29 dos 121 açudes monitorados pelo órgão estavam com sua capacidade inferior a 20% do volume total.
Um ano depois, esse número subiu para 55. Para piorar, em 2012 só havia nove açudes com menos de 5% de seu volume ocupado, hoje são 23 que se encontram nessa situação. A agência responsável pelo monitoramento hídrico ainda apontou que se todos os mananciais no Estado estivessem cheios, a capacidade de armazenamento seria de quatro bilhões de metros cúbicos, mas que atualmente está em apenas 1,3 bilhão, o que corresponde a 37% de sua capacidade total.
Um ano depois, esse número subiu para 55. Para piorar, em 2012 só havia nove açudes com menos de 5% de seu volume ocupado, hoje são 23 que se encontram nessa situação. A agência responsável pelo monitoramento hídrico ainda apontou que se todos os mananciais no Estado estivessem cheios, a capacidade de armazenamento seria de quatro bilhões de metros cúbicos, mas que atualmente está em apenas 1,3 bilhão, o que corresponde a 37% de sua capacidade total.
De acordo com Lucílio dos Santos Vieira, gerente de monitoramento e hidrometria da Aesa, grande parte dessa redução foi devido à estiagem em 2012 ter sido maior que a esperada. Segundo o especialista, o nível dos reservatórios no ano passado não foi reduzido demasiadamente devido ao acúmulo de água em 2011.
Contudo, a longa estiagem aumentou consideravelmente o número de açudes que estão em estado crítico. “Em 2011 choveu bem acima da média durante todo o ano. Por isso em 2012 muitos reservatórios conseguiram acumular água. Mas a pouca chuva desde o ano passado deixou em estado de alerta muitas cidades”, explicou Lucílio.
Sem previsão de chuvas significativas para que até o final do ano os reservatórios do Estado possam aumentar seu volume, o gerente de monitoramento demonstrou preocupação acerca de outros açudes que atualmente estão com capacidade acima de 20% do seu volume total, mas que estão próximos a esse valor.
E essa preocupação se estende ao longo de todo território paraibano, que, segundo ele, não deve receber chuvas fortes, que são as responsáveis para aumentar o volume dos açudes.
“Como existem os açudes que também estão muito próximos da capacidade de observação, existem as chances reais desse número aumentar, já que até dezembro as chances de chuvas para melhorar a reserva é muito pequena. Se acontecerem, serão apenas precipitações localizadas em áreas que não são próprias para que os reservatórios ganhem volume”, disse Lucílio se referindo a 12 açudes que estão próximos a ficar com apenas 20% de seu volume.
FONTE: Folha do Sertão
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