A Paraíba foi o quarto estado que mais gerou empregos no setor de serviços no Nordeste, em 2013. Os dados são registrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) dentro do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged).
Os registros apontam que, até o mês de julho, a Paraíba registrou um saldo total positivo de 4.472 novos empregos no setor de serviços, de janeiro a julho deste ano.
O detalhamento dos dados aponta que, ao todo, foram realizadas 30.421 novas contratações em nosso estado ao longo de 2013. Dentro do cenário nordestino a Paraíba fica atrás apenas da Bahia, Sergipe e Ceará.
De acordo com a presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba, Tatiana Domiciano, a perspectiva para os próximos anos é de que o segmento de serviços possa gerar cada vez mais postos de trabalho com os investimentos privados que estão sendo feitos em nosso estado.
“Desde 2011 já foram investidos R$ 2,5 bilhões recursos privados, com a instalação de 189 empresas e criação de 17 mil empregos diretos. Com a vinda de mais indústrias para o estado, iremos incrementar o setor produtivo da nossa economia e, consequentemente, a prestação de serviços relacionados”, destacou Tatiana.
Resultados para 6,5 mil paraibanos
O segmento de serviços é responsável por emprega boa parte da mão de obra jovem de uma sociedade. E uma das empresas do nosso estado foi responsável por contratar 6.500 paraibanos, a maior parte deles formada por jovens, desde abril 2012.
A AeC, empresa de Business Process Outsourcing (BPO), oferece serviços integrados de consultoria e central de atendimento aos seus clientes. São três unidades no Estado, uma em Campina Grande e duas em João Pessoa.
Para a instalação das unidades na Paraíba, foram investidos R$ 50 milhões, sendo R$ 20 milhões em Campina Grande e R$ 30 milhões nos postos de Mangabeira e do José Américo. Esta última unidade está prevista para ser concluída em outubro deste ano.
Segundo o gerente de operações da AeC, Fábio Esteves, a empresa serve como porta de entrada para o primeiro emprego de muito jovens. “A faixa etária média dos nossos funcionários vai de 18 a 24 anos.
Depois de contratados, oferecemos um treinamento e é visível a rapidez com que eles se adaptam as mais variadas situações. Porém, não deixamos de contar com pessoas acima dos 40 anos para compor as vagas”, comenta.
Além do impacto social com a geração de novos postos de trabalho, há também um forte impacto econômico, pois 80% do faturamento da unidade permanecem na cidade em forma de salário.
A perspectiva de crescimento dentro da empresa é grande. Tanto que Rafael Soares Silva, 19 anos, começou como operador de telemarketing e em apenas dois meses foi promovido a supervisor de operações.
“A AeC me deu a oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de desenvolvimento lá dentro. Além disso, a empresa prima muito pelo meu crescimento pessoal também ajustando os horários para que consiga conciliar estudo e trabalho,” afirmou.
Além da AeC, o governo da Paraíba está em negociações avançadas com outra empresa do segmento de call center. O novo empreendimento vai gerar mais de 3 mil novos postos de trabalho para os paraibanos, em um investimento de R$ 20 milhões.
De acordo com o Secretário Executivo de Indústria e Comércio, Marcos Procópio, o ambiente de negócios construído em nosso estado é o principal atrativo para os investidores. "Temos uma mão de obra muito bem capacitada, negociações e logística muito tranquilas em todo estado. Nossa estrutura básica está formada para receber cada vez mais empresas", finalizou o secretário.
FONTE: Secom-PB
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