A Secretaria da Saúde da
Paraíba (SES) informou ontem, segunda-feira, dia 15, que sete pessoas morreram em
decorrência de dengue no estado em 2013, o que significa que mais três mortes
foram confirmadas.
De acordo com a pasta, as mortes foram registradas em Arara,
no Brejo do estado, com um caso; no Conde, Litoral Sul, com um caso; Pitimbu,
também no Litoral Sul, com um caso; e João Pessoa, com uma morte. Segundo o 8º
boletim emitido pela Vigilância Epidemiológica, a cidade de Campina Grande
registrou dois casos, o que elevou o número de mortes por conta da dengue para
sete junto com Conde, que registrou uma morte.
Ainda de acordo com o boletim,
duas mortes foram descartadas e 16 seguem sob investigação. Segundo a SES, o
número de mortes se manteve estável com relação ao igual período do ano
passado, que vai de 1º de janeiro a 6 de julho.
Situação epidemiológica
O número de notificações de
casos suspeitos de dengue teve um aumento de 4,8% no período de 1º de janeiro a
6 de julho de 2013 em relação a igual período do ano de 2012. Ao todo, foram
notificados 8.681 casos da doença no estado, dos quais 2.833 já confirmados
para dengue clássica e 982 foram descartados.
Os casos graves notificados
chegam a 74. As cidades que tiveram o maior número de notificações de casos
graves da doença foram João Pessoa, com 16 registros; Campina Grande, com cinco
casos; São João do Cariri, com três casos; em seguida, aparecem as cidades de
Santana de Mangueira, Itaporanga, Santa Rita e Uiraúna, com um caso cada uma.
Caso de Itaporanga
Um adolescente de 14 anos
morreu na sexta-feira no Hospital Distrital de Itaporanga, Sertão da Paraíba, vítima
de dengue hemorrágica, segundo informou a direção da unidade hospitalar. No
entanto, o setor de Vigilância Epidemiológica da cidade disse que o caso ainda
está sendo investigado e que a confirmação da morte do adolescente por dengue
hemorrágica foi feita com base em exame de sangue simples, que não é suficiente
para o diagnóstico da doença.
Na segunda-feira, o G1 fez
contato com o médico responsável pelo diagnóstico do adolescente e com a
bioquímica responsável pelo exame, mas as ligações não foram atendidas.
FONTE: G1.globo.com/pb
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