Quem nunca esqueceu um guarda chuva, um livro, o celular, as chaves em algum lugar? Seria muito bom se algo pudesse nos avisar antes de nos distanciarmos do nosso pertence não é? Pensando nisso, o professor José Alves do Nascimento Neto, do Curso de Automação Industrial do IFPB Campus Cajazeiras, está desenvolvendo uma “Pulseira anti-esquecimento”.
O projeto foi um dos 50 selecionados para concorrer ao Desafio de Ideias do IX CONNEPI – Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, que acontece entre 03 e 06 de novembro, no Maranhão.
De acordo com José Alves, a inspiração para a criação surgiu a partir do próprio esquecimento. “Eu venho de João Pessoa para Cajazeiras de ônibus e já esqueci computador, HD externo, livro e nunca consegui reaver esses pertences.
Foi quando pensei: seria muito bom ter um aparelho que me avisasse que estou esquecendo alguma coisa. Daí pra frente comecei a trabalhar no projeto e já estamos na fase final do protótipo que apresentaremos no CONNEPI”, contou o professor.
O invento funciona de forma simples. Na pulseira é instalado um receptor que mostra através de sinais vibratorios e de frases em um display, similar ao de um relógio digital, que a pessoa está se distanciando do ponto no qual está instalado um transmissor.
Esse transmissor, chamado de tag anti-esquecimento, pode estar conectado a objetos ou mesmo a crianças, nos casos em que os pais queiram evitar que os filhos se percam em lugares de grande aglomeração, como um supermercado, por exemplo.
O projeto está sendo desenvolvido há três meses e além do professor José Alves, os alunos Lucas Bezerra de Oliveira e Ewerton Rodrigues, do curso de Automação Industrial, também estão trabalhando na criação. O protótipo desenvolvido por essa turma será o único representante da Paraíba na competição Desafio de Ideias, que acontece dentro do Universo IF.
O Desafio é basicamente um concurso de aceleração de negócios, em que os participantes desenvolvem uma ideia inovadora. A proposta é difundir a cultura de startups na Rede Federal. Os vencedores, além de receber uma premiação, ainda podem ter o projeto escolhido por uma empresa que irá desenvolvê-lo para comercializar no mercado.
FONTE: Portal IFPB
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