O início do Campeonato Paraibano foi adiado para o dia 12 de janeiro. A decisão foi tomada em uma reunião entre representantes do Ministério Público, Federação Paraibana de Futebol, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Governo do Estado na manhã desta segunda-feira. Foi discutida também a possibilidade de alguns jogos da competição acontecerem sem torcida por causa das más condições dos estádios.
No entanto, a definição sobre que partidas terão que acontecer sem a presença dos torcedores só vai acontecer em nova reunião marcada para as 9 horas da próxima sexta-feira, na sede do Ministério Público, em João Pessoa, entre os representantes dos órgãos públicos.
No entanto, a definição sobre que partidas terão que acontecer sem a presença dos torcedores só vai acontecer em nova reunião marcada para as 9 horas da próxima sexta-feira, na sede do Ministério Público, em João Pessoa, entre os representantes dos órgãos públicos.
Essa situação foi motivada pelas reprovações de alguns estádios nas vistorias da Comissão Estadual Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios. Na semana passada, o Perpetão, em Cajazeiras, e o Marizão, em Sousa, foram reprovados.
Antes, o Teixeirão, em Santa Rita, já estava descartado. Apenas o José Cavalcanti, em Patos, e o Presidente Vargas, em Campina Grande, foram liberados. Almeidão e Graça, em João Pessoa, e Amigão, em Campina Grande, ainda serão avaliados.
Algumas propostas foram discutidas na reunião de hoje. O coronel Jefferson Pereira, da Polícia Militar, sugeriu que o início do Campeonato Paraibano fosse adiado por seis meses ou que a competição começasse no dia marcado, mas com os jogos sendo realizados sem a presença da torcida até que os estádios ficassem em condições seguras para receber o público.
Após a discussão, o promotor do Cidadão em Campina Grande, Bertrand Asfora, propôs que o campeonato fosse adiado em uma semana e os estádios que estivessem em reforma recebessem os jogos sem torcida e a propositura foi aceita pelos presentes.
Drama dos estádios
Na semana passada, a Comissão Estadual Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios fez vistorias no Perpetão, no Marizão, no Presidente Vargas e no José Cavalcanti.
A constatação foi de que o Perpetão, que passa por reformas, não tem qualquer condição de receber partidas oficiais. O caso do Marizão é mais tranquilo. Também em reforma, o estádio de Sousa precisa apenas do alargamento das saídas de emergência.
O José Cavalcanti foi vistoriado apenas por precaução. Sem clubes de Patos na competição, o JC foi avaliado para receber jogos de Atlético e Sousa, caso Perpetão e Marizão fossem vetados. O estádio foi liberado com ressalvas.
Apenas o PV, de propriedade do Treze, foi aprovado completamente. Mas isso em nada alivia o problema para o Estadual, já que o Galo só entra na competição a partir da segunda fase e já adiantou que não vai liberar o local para que Campinense, Queimadense e Sport Campina sediem seus jogos.
Almeidão, Graça e Amigão também estão passando por melhorias e não têm vistorias previstas.
FONTE: GE Paraíba
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