A partir de agora, por lei, dirigentes de entidades esportivas que recebem recursos públicos ou incentivos fiscais, não poderão ser reeleitos mais de uma vez. A medida, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, vai mudar a vida de pelo menos seis federações no Nordeste.
Das nove entidades que gerem o futebol na região, somente as de Pernambuco, Piauí e Maranhão poderão ter seus presidentes reeleitos no próximo pleito. Esses dirigentes assumiram há menos de dois anos os cargos e, dentro da nova legislação, vão poder concorrer novamente.
As outras federações passarão por trocas no poder. O caso mais emblemático deve ser na Paraíba, onde Rosilene Gomes comanda o futebol local desde 1989. Outra entidade que obrigatoriamente trocará de mãos é Sergipe, com Carivaldo Souza à frente desde 1990.
As federações terão seis meses para adequação dos seus estatutos. O mesmo vale para os clubes. Quem não mudar ficará impedido de receber verbas vindas de incentivos fiscais, empresas estatais, loterias e qualquer outra fonte oficial.
Os presidentes:
- Rosilene Gomes (Paraíba): Desde 1989. Seis reeleições
- Carivaldo Souza (Sergipe) : Desde 1990. Cinco reeleições
- Ednaldo Rodrigues (Bahia): Desde 2001. Três reeleições.
- José Vanildo (Rio Grande do Norte): Desde 2008. Uma reeleição.
- Gustavo Feijó (Alagoas): Desde 2008. Uma reeleição
- Mauro Carmélio (Ceará): Desde 2010. Uma reeleição
- Evandro Carvalho (Pernambuco): Desde 2011.
- Cesarino Sousa (Piauí): Desde 2011.
- Antonio Américo (Maranhão): Desde 2012.
FONTE: Esporte Nordeste
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